Não sabemos exatamente em que momento da vida nós mudamos, talvez a mudança seja algo constante como a música de Raul Seixas diz, mas no fim de 2023 estávamos exaustos, de tudo. Nossa rotina nos incomodava, nossa casa já não tinha mais o mesmo apelo acolhedor e até mesmo a coisas mais prazeirosas da vida não nos traziam tanto entusiasmo. Passamos 5 meses tentando entender esse sentimento e buscando soluções.
“Vamos largar tudo?”, “Vamos começar do zero algo novo?”, “Vamos nos mudar?, “Vamos morar fora?”.
Tínhamos um período de 1 mês na Europa já marcado para Abril de 2024, onde iríamos passar 15 dias trabalhando remoto (eu trabalho em uma empresa com regime 100% remoto e Tati tem um escritório de arquitetura que funciona de forma híbrida, então tínhamos como fazer isso) e 15 de férias, curtindo um pouco do velho continente.
Seria o momento perfeito para avaliarmos algumas das opções que tínhamos em mãos: como trabalharíamos em fusos diferentes das empresas, se sentiríamos falta de casa, se a vibe dos locais onde passássemos iriam nos direcionar a alguma decisão. Ou até mesmo se aquele sentimento de exaustão iria desaparecer.
Foi 1 mês MARAVILHOSO! Pudemos desfrutar de culturas diferentes, ver pessoas novas, nos sentir realmente em um ambiente diferente do que vivíamos. O trabalho foi um pouco conturbado por conta do fuso, era cansativo terminar tarde da noite. Não sentimos falta de casa. Percebemos uma saudade da família e da Tetê (nossa cachorrinha) e entendemos que qualquer plano teria que envolvê-la.
(Um grande parênteses aqui para contar sobre Teresa ou Tetê. Ela é uma buldogue francesa de 9 meses, portanto ainda filhote e, por conta da raça, não pode voar de avião no porão. Além disso, voar na cabine vai depender muito da cia aérea e dá uma trabalheira pra fazer acontecer, visto que ela tem mais de 10kg.)
Voltamos ao Brasil, a segunda-feira começou e foi HORRÍVEL. Parece que a dor aumentou, que o vazio da rotina/trabalho/casa se potencializou por conta do mês incrível que tivemos.
Por conta disso, conversamos bastante sobre o que faríamos da vida e, no dia 03/05/2024, decidimos que teríamos uma vida de nomadismo digital no Brasil.
Seria a forma de:
- Facilitar a vida quanto a burocracias imigratórias.
- Permitir continuar no trabalho atual sem impactos de fuso-horário ou fiscais.
- Não tem impactos negativos de câmbio, portanto o custo de vida não tem muito impacto.
- Podemos fazer de carro e levar Tetê tranquilamente.
- Cansou e quer voltar pra casa? A burocracia e custo é muito menor.
Nossa aventura vai começar em Julho, portanto temos pouquíssimo tempo para organizar tudo, mas os principais pontos são:
- Adaptação do modelo de trabalho, principalmente de Tati.
- O que vamos levar conosco e o que fica?
- O que fica, onde deixamos uma vez que não vamos manter o apartamento alugado em Salvador?
- Qual será o nosso roteiro? Ele será algo extremamente planejado a médio/longo prazo ou vamos fazer apenas o curto prazo e “ir dançando conforme a música”?
- Vamos no nosso uninho, o que traz a necessidade de alugarmos lugares para ficarmos por onde passarmos (até porque 2 pessoas e 1 cachorro dormindo em um Uno é tortura).
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Ansioso para responder todas essas dúvidas e pra toda essa aventura, que vai ser linda!